PARTÍCULAS SUBATÔMICAS


A história das partículas que compõem o átomo é bastante recente. Só em
1932 confirma-se que os átomos são formados por nêutrons, prótons e
elétrons. Em seguida são encontradas partículas ainda menores como o
pósitron, o neutrino e o méson - uma partícula internuclear de vida
curtíssima (um décimo milésimo milionésimo de segundo).

Quarks e léptons - Hoje já se conhecem 12 tipos de partículas
elementares. Elas são classificadas em duas famílias: quarks e léptons.
Estes são os tijolos da matéria. Há seis gerações de partículas quark e
seis de léptons. A primeira geração de quarks é a dos upe down (alto e
baixo), que formam, por exemplo, os nêutrons e os prótons.

Os quarks de segunda e terceira geração, os charm e strange (charme e
estranho) e os bottom e top (base e topo), existiram em abundância no
início do Universo. Hoje, são partículas muito raras e só recentemente
foram identificadas. O quark top foi detectado pela primeira vez em abril do
ano passado. Os mésons também são formados por quarks . A família dos
leptons reúne gerações de partículas mais leves. Entre eles, os mais
conhecidos são o elétron e o neutrino.
 

O tamanho do átomo - O diâmetro de um átomo é de aproximadamente
10-10 m, ou um centésimo milionésimo de centímetro. Se uma laranja fosse
ampliada até ter o tamanho da Terra, seus átomos teriam o tamanho de
cerejas. Uma proporção semelhante é a que existe entre o átomo e o
núcleo dele. Se um átomo pudesse ser ampliado e ter o tamanho de uma
sala de aula, ainda assim o núcleo não seria visível a olho nu.
Estudo do núcleo - Apesar de todo avanço tecnológico, nunca foi possível
ver o interior do átomo. Para descobrir características e propriedades das
partículas, os físicos usam métodos indiretos de observação.
Bombardeiam núcleos atômicos e depois verificam os "estragos".
Registram as ocorrências e fazem curvas de comportamento. Depois
fazem abstrações matemáticas (modelos) que serão testados para
confirmação.

 Aceleradores de partículas - Os aceleradores são os aparelhos
desenvolvidos para "olhar " o núcleo atômico. São eles que fornecem altas
doses de energia para que partículas possam romper o campo de força
que envolve o núcleo e atingi-lo. Essas partículas podem ser elétrons,
prótons, antiprótons. Em grandes anéis circulares ou túneis, as partículas
são aceleradas em direção oposta e produzem milhares de colisões por
segundo. Um detector registra o rastro das partículas que resultam de
cada choque e um computador seleciona as colisões a serem analisadas.

Por: Professor Luiz Carlos de Lima

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